Queijadas de Évora

Esta é uma daquelas queijadas cuja receita leva trocentas gemas e nenhuma clara de ovo! Ideal para fazer quando quiser também fazer seu próprio Molotof /Pudim de Claras (veja receitas aqui e aqui). É outra daquelas queijadas que surgiram nos conventos portugueses com a chegada de muito açúcar vindo do Brasil, e claro, uma granjinha particular para conseguir a quantidade astronômica de ovos que leva a receita. Piadas à parte, já ouviu falar de Évora?

Évora é uma cidade portuguesa, capital do distrito de mesmo nome, que fica na região do Alentejo. A ocupação humana é bem antiga, tendo sido ocupada por povos de cultura celta, antes da chegada dos romanos. Durante a ocupação romana foi uma cidade de considerável importância. Depois só temos informações mais relevantes de Évora, após a conquista da cidade por parte dos cristãos, na época em que andavam expulsando mouros aos rodos na chamada Reconquista. O responsável por sua reconquista para os cristãos é Geraldo Sem Pavor. Apelido curioso que ganhou este senhor. No século XVI atingiu seu apogeu com a fundação de uma universidade que funcionou até o século XVIII, quando os jesuítas (responsáveis pela instituição) foram expulsos de Portugal. A cidade de Évora é Patrimônio Comum da Humanidade, desde 1986.

E por longos séculos, toda a população foi nutrida por deliciosos quitutes, entre eles a Queijada de Évora. Quem está no Brasil terá um pouco de dificuldade para conseguir fazer esta queijada, pois o queijo utilizado é feito de leite de ovelha. Não é em todo lugar que tem, e quando tem costuma ser bem carinho. O leite de ovelha utilizado para a confecção do queijo desta receita é desconhecido da grande maioria dos brasileiros, visto que o rebanho existente no Brasil é pequeno em comparação com outros e também não temos o hábito de tomar leites que não sejam de vaca e mais recentemente de soja. Existem excelentes queijos feitos a partir do leite de ovelha, como o Roquefort, o Feta ou o português queijo de Azeitão. É um leite altamente nutritivo, muito mais do que o leite de vaca ou mesmo o leite humano. Se tiver a chance de provar deste leite não fique com frescura, é mesmo bom!

Fica aqui a receita para quem é privilegiado de viver onde é possível encontrar queijo de ovelha. E para quem não tem como conseguir esta iguaria no Brasil, fica a receita por curiosidade. Caso você queira utilizar queijo de leite de vaca, fique à vontade, mas não será mais uma Queijada de Évora!

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QUEIJADAS DE ÉVORA

(adaptada de Gastronomias)

queijadasevoraIngredientes:

Massa:
1 e 1/4 de xícara(chá) de farinha de trigo
150 ml de água
sal à gosto
5 colheres (sopa) de manteiga
Recheio:
1 colher de (sopa) de farinha de trigo
500 g de queijo fresco de ovelha
14 gemas
3 xícaras (chá) de açúcar
5 colheres (sopa) de manteiga
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Modo de Preparo:

Massa:

Junte a farinha com a água e o sal, amassando bem até obter uma massa lisa. Depois junte a manteiga sem amassar a massa mas misturando até que seja incorporada. Em uma superfície lisa e enfarinhada, estenda a massa com um rolo de macarrão, até que ela fique bem fina. Unte forminhas de empadinha caneladas e forre-as com a massa.

Recheio:

Desmanche o queijo com um garfo ou bata no liquidificador. Junte a esta massa formada pelo queijo desmanchado as gemas de ovos, o açúcar, a manteiga e a farinha, batendo bem até que fique uma mistura homogênea. Encha as forminhas forradas com a massa desta mistura.

Coloque estas forminhas em uma assadeira e leve ao forno quente, pré-aquecido, por cerca de 30 minutos ou até que, enfiando um palito, este saia limpo. Depois de retirá-las do forno, já mornas, desenforme-as e polvilhe com açúcar, servindo-as em forminhas de papel.

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Quer saber mais o que se pode comer em Évora? Veja este pequeno texto sobre a culinária local:

NetMenu

Mais sobre leite e queijos de ovelha:

Queijos do Brasil

Queijada da Vila de Rei

Centro Geodésico de Portugal, localizado a menos de 2 km da sede do concelho de Vila de Rei.

Centro Geodésico de Portugal, localizado a menos de 2 km da sede do concelho de Vila de Rei.

Vila de Rei é um concelho do distrito de Castelo Branco, aqui em Portugal. Ao que se sabe é ocupada desde tempos remotos, tendo passado por lá povos celtas e romanos. Já no século XX teve parte de seu território inundado devido à construção da Barragem do Castelo do Bode, que inundou as melhores terras para a agricultura do concelho. Cerca de 80% da área florestal do concelho foi destruída em violentos incêndios florestais, nos anos de 1986 e 2003. Restam cerca de 4000 habitantes que ainda sobrevivem neste fim de mundo bucólico nos limites do distrito.

No ano de 2006, a presidente da câmara (equivalente a prefeita) resolveu trazer algumas famílias da cidade de Maringá, no Paraná, para promover o crescimento populacional do concelho que está se desertificando com uma diminuição significativa de sua população. Não deu certo a coisa, teve protestos contra a vinda destes imigrantes, as condições prometidas pela presidente da câmara não eram as que foram oferecidas aos imigrantes, enfim, desandou.

Mas nem tudo é ruim nesta terra, que até tem lá seus atrativos naturais e alguns monumentos históricos que estimulam o turismo para a região. E além disso, têm uma boa queijada! Hoje a queijada é de Vila de Rei, terra meio que abandonada por Deus, nos confins deste pequenino país no fim ocidental da Europa.

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QUEIJADAS DE VILA DE REI

(adaptada de Gastronomias)

Ingredientes:

750 g de queijo fresco
1 e 1/4 de xícara (chá) de açúcar
6 ovos inteiros
1 colher (chá) de canela em pó
manteiga para untar

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Modo de Preparo:

Amasse o queijo com o auxílio de um garfo até que fique parecendo com ricota. Junte o açúcar e os ovos previamente batidos, misturando muito bem com as mãos. Mas caso não queira sujar as mãozinhas pode usar uma batedeira. Acrescente canela em pó e misture bem. Continue mexendo até que esta mistura fique cremosa e homogênea. Unte uma fôrma baixa ou assadeira, coloque a mistura e asse em forno previamente aquecido até que fique dourada por cima.

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Para saber mais sobre Vila de Rei veja:

Câmara Municipal de Vila de Rei – História

Saber Sapo – Vila de Rei

Para saber sobre os brasileiros em Vila de Rei veja:

Segundo Andamento

Queijadas de Tentúgal

Tentúgal é terra abençoada por doces tradicionais, um melhor que o outro. Para começar vamos falar onde fica Tentúgal. Já ouviram falar de Montemor-o-Velho? É um concelho português no distrito de Coimbra, mesmo no centro de Portugal. Entre as freguesias deste concelho a mais conhecida é Tentúgal, graças a um doce de origem conventual, o pastel de Tentúgal. Mas além do pastel Tentúgal produz outros doces mais de origem conventual, um melhor que o outro.

Mas como isto começou? Começou quando, em fins do século XV, o açúcar passou a ser abundante por terras lusas. Antes o açúcar era um artigo de luxo e doces então mais ainda. Nesta mesma época os conventos começaram a servir também como hospedaria, onde as pessoas abrigavam-se e alimentavam-se. As freiras para manter uma boa clientela precisavam atender estes hóspedes com excelência, para que voltassem sempre e recomendassem o convento. Assim, juntando açúcar e muitas gemas de ovos, foram surgindo doces e mais doces. Não esqueçam que eram apenas as gemas, pois as claras eram utilizadas para engomar roupas. Doce conventual, então, caracteriza-se por levar em sua receita muito açúcar e gemas e mais gemas de ovos.

Tentúgal é um destes exemplos de onde os doces conventuais ganharam uma qualidade superior, desenvolvidos pacientemente durante séculos de experiências realizadas pelas freiras até chegar às receitas que tornaram os doces de Tentúgal especiais.

Além de uma História de séculos, as queijadas de Tentúgal têm uma forma característica que as torna diferentes das demais. Para elaborá-las utiliza-se forminhas individuais em forma de estrela. Isto mesmo! São queijadas em forma de estrela. É uma queijada relativamente simples de fazer, e mesmo sem as forminhas em forma de estrela com certeza ficam muito boas.

Prove!

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QUEIJADAS DE TENTÚGAL

(adaptada do Mais Receitas)

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Queijadas de Tentúgal (foto de Carla M.)

Ingredientes:

Massa:
250 g de farinha de trigo
150 ml de água
2 colheres (sopa) de banha de porco
1 pitada de sal
Recheio:
125 g de queijo fresco
2 gemas
3/4 de xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de farinha de trigo
100 ml de leite

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Modo de Preparo:

Massa:

Peneire a farinha. Coloque-a sobre uma superfície lisa formando um monte. Abra uma cova no centro deste monte de farinha e coloque a gordura e o sal. Misture bem com a farinha, formando uma massa esfarelada lembrando uma farofa. Aqueça a água e acrescente-a à mistura ainda morna, aos poucos, amassando sem parar. Depois de toda a água adicionada à massa, bata-a por uns minutos, para eliminar bolhas de ar que possam se formar na massa. Faça uma bola e deixe descansar por meia hora, coberta com um pano úmido.

Recheio:

Antes de mais nada, retire a película que envolve as gemas, passando-as por uma peneira. Misture todos os ingredientes do recheio e reserve.

Montagem:

Estenda a massa com um rolo, até que fique com uma grossura fina. Com porções da massa forre forminhas individuais previamente untadas. Coloque com uma colher o recheio nas forminhas já forradas até preenche-las. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200ºC até que fiquem douradas.

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Caso já tenha ouvido falar em Queijadas de Coimbra, ao que parece, são as mesmas queijadas, havendo quem as chame de Queijadas de Coimbra e quem as chame Queijadas de Tentúgal. Paira no ar uma dúvida de qual seja a verdadeira origem das queijadas. De qualquer maneira, Tentúgal fica mesmo no distrito de Coimbra, sendo assim, natural da cidade de Coimbra ou não continuam sendo de Coimbra (distrito).

Para saber mais sobre Tentúgal visite o blog Histórias de Tentúgal.

Para saber mais sobre o concelho onde fica Tentúgal, visite o site da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.

Molotof que não vai ao forno

Lembram do Molotof (Pudim de Claras) tradicional que deixei aqui algum tempo atrás? Tentou fazer? Não deu certo? Sem problemas, eis aqui a solução. É isso mesmo! Buscando na net alguma nova receita que me permitisse enfim fazer um Molotof tão bonito quanto os que vejo nas pastelarias lusitanas, deparei-me com esta maravilhosa receita no blog Receitinhas da Belinha Gulosa.

Enfim consegui fazer um Molotof que não murchou, não rachou, nem ficou duro! Não fica igual o original, não é assim! Mas dá menos trabalho, já que este não desanda com a facilidade que o outro desanda. Fica tão bom quanto o outro.

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MOLOTOF QUE NÃO VAI AO FORNO

(adaptado de Receitinhas da Belinha Gulosa)

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Foto de Molotof do blog da Belinha Gulosa

Ingredientes:

8 folhas de gelatina branca (incolor)
2 folhas de gelatina vermelha
12 claras de ovos
12 colheres (sopa) de açúcar
caramelo para enfeitar

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Modo de Preparo:

Derreta as folhas de gelatina conforme as instruções da embalagem. Atenção, tem que ser mesmo conforme as instruções da embalagem, se não esta receita também não vai dar certo.

Bata as claras em neve bem firme na batedeira. Assim que estiverem firmes, vá juntando uma colher de açúcar por vez, e continue batendo na batedeira. Assim que a colher de açúcar estiver totalmente incorporada, coloque outra, e assim sucessivamente, até juntar todo o açúcar.

Depois de todo o açúcar incorporado às claras junte a gelatina já fria (atenção que é só a gelatina, não inclua a água na qual ela foi amolecida), até que fique totalmente incorporada à mistura, formando uma massa homogênea. Pegue uma fôrma de pudim, passe por um pouco de água fria e coloque nesta fôrma umedecida a mistura. Leve à geladeira por pelo menos 3 horas.

Para desenformar mergulhe a fôrma em água quente por um minutinho. Desenforme o pudim, cubra com caramelo a gosto (mas não exagere) e sirva a seguir.

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Caso não encontre gelatina vermelha em folhas, faça tudo com a gelatina incolor mesmo. A única diferença é que não vai ficar rosadinho como o da foto.

Caso não encontre gelatina em folhas, pode-se fazer com gelatina em pó incolor e sem sabor. A proporção é 1 colher (chá) de gelatina em pó para cada folha de gelatina.

Quer usar gelatina em pó com sabor? Vá em frente! Depois me conta no que deu.

Queijadas de Vila Franca do Campo

Hoje a queijada é de uma vila portuguesa chamada Vila Franca do Campo, que fica na Ilha de São Miguel, nos Açores. Esta localidade foi a primeira capital desta ilha, depois da chegada dos portugueses aos Açores. Tem um considerável patrimônio arqueológico datado principalmente do século XVI, fora as belas paisagens.

Mas tem também uma queijada muito peculiar, que começou a ser fabricada pela confeitaria do Convento de Santo André, que foi erguido no século XVI praticamente no centro desta localidade. Hoje em dia, não é mais fabricada pela confeitaria do Convento, mas por duas famílias que guardam a receita original em segredo absoluto. Diga-se de passagem aqui em Portugal tem muito disto: doces que tem uma receita ou um ingrediente secreto. Tenho minhas dúvidas se são secretas estas receitas ou se é só para dar um charme ao doce.

Porém, caçando pela net, achamos uma possível receita destas Queijadas de Vila Franca do Campo, que também são chamadas de Queijadas da Vila. Se é a receita original que foi surrupiada por alguém não sei, mas fica aqui pela curiosidade de uma queijadinha tão diferente das nossas brasileiras. Mas já avisamos, esta é trabalhosa.

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QUEIJADAS DE VILA FRANCA DO CAMPO

(adaptada de Doces Regionais)

Ingredientes:

000080hbMassa:
1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 ovo inteiro
1/2 colher (sopa) de banha de porco
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sobremesa) de açúcar
1 pitada de sal
água morna o suficiente
Recheio:
2 litros de leite
8 gotas de coalho líquido (ou como indicar a embalagem)
6 gemas
1 clara
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
1 colher (chá) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha
Ingrediente extra:
açúcar de confeiteiro para polvilhar as queijadas

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Modo de Preparo:

Recheio:

O recheio deve começar a ser feito na véspera. Amorne o leite e junte o coalho nas proporções indicadas na embalagem. Cubra e deixe a mistura descansar. Com o auxílio de um pano, retire a massa e esprema para sair o soro. Faça isto até obter uma massa seca.

Passe esta massa para uma tigela e amasse até ficar bem fina. Junte as gemas, a clara, o açúcar, a manteiga e a farinha. Quando a mistura estiver homogênea, leve ao fogo até que ferva, no fogo baixo. Tire do fogo, deixe esfriar um pouco e passe em uam peneira fina. Guarde na geladeira.

Massa:

Misture todos os ingredientes, acrescentando um pouco de água morna até que fique em um ponto que possa ser esticada. Cubra com um pano e deixe descansar por uma meia hora. Enfarinhe uma superfície lisa e estenda a massa com um rolo. Após aberta a massa, corte círculos de cerca de 12 cm de diâmetro. Deixe estes círculos sobre a mesa por alguns minutos, descobertos. Unte forminhas de empadinha e reserve. Coloque um pouco do recheio no centro de cada círculo, puxando as beiradas do círculo da massa formando uma trouxinha. Coloque estas trouxinhas nas forminhas e leve ao forno pré-aquecido, em temperatura média, até que fiquem morenas. Deixe esfriar e desenforme. Disponha as queijadas em uma travessa e polvilhe-as com muito açúcar de confeiteiro. Após polvilhadas coloque-as em forminhas de papel.

Molotof Tradicional (Pudim de Claras)

Quando alguém resolver fazer um doce tipicamente português, que gasta trocentas gemas e não leva clara alguma, eis a solução para aproveitar as claras: um Pudim de Claras, que por cá em terras de Fernando Pessoa, chama-se Molotof. Existem várias versões de Molotofs, assim como várias versões para a cobertura. Vamos dar a versão tradicional do Molotof (aquela que pode ser encontrada em qualquer Pastelaria lusitana).

Mas que fique bem claro, para fazer um Molotof há que ter um pouco de paciência, diria mesmo perseverança, pois dificilmente o primeiro sai com bom aspecto. Fazê-lo com perfeição é quase uma arte (ou sorte). Alguns incidentes podem ocorrer para principiantes como, ele murchar e desaparecer no fundo da fôrma, ou rachar todo ao ser desenformado. Nada trágico, afinal, assim mesmo é comestível, só não fica com aquela cara de comida de revista de culinária.

Então, aqui vai a receita de hoje, e muita sorte na tentativa de fazer seu Molotof/Pudim de Claras.

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MOLOTOF (PUDIM DE CLARAS)

molotofIngredientes:

Pudim:
12 claras de ovos
12 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
Extra:
Margarina para untar a fôrma

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Modo de Preparo:

Numa batedeira, bata as claras em neve bem firme. Acrescente o açúcar aos poucos. A cada colher de açúcar que acrescentar às claras em neve, bata a mistura até que todo o açúcar seja absorvido, e assim, sucessivamente, até adicionar todo o açúcar. É essencial para o sucesso do Molotof que as claras estejam muito bem batidas. Unte uma fôrma de pudim com a margarina, despeje a mistura batida, espalhando-a uniformemente na fôrma. Coloque esta fôrma sobre outra com água bem quente, e asse em banho-maria por apenas 12 minutos (ou até que comece a formar uma crosta bronzeada na parte superior). Assim que esteja assado, não retire do forno. Abra a porta do forno apenas alguns poucos centímetros, deixando-o assim até que esfrie. Quando estiver frio, retire do forno e desenforme. Coloque em uma travessa redonda e cubra com a cobertura de sua preferência.

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Sugestões de cobertura:

Para cobrir o Molotof experimente usar uma calda de açúcar queimado (caramelo) ou doce de ovos.

Queijadinhas Brasileiras

Como eu já disse antes, queijadinha brasileira tem como ingrediente indispensável côco ralado. Ficam aqui duas receitas práticas de queijadinhas de côco. A segunda, no entanto, não é brasileira, e é uma receita feita com um queijo regional português. Portanto, é uma queijadinha brasileira que só dá para fazer quem está por cá, já que achar este queijo no Brasil é praticamente impossível. Mas ele pode ser substituído por queijo parmesão, pois são queijos do mesmo tipo (curado), ainda que não sejam iguais.

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QUEIJADINHAS DELICIOSAS

(byCarmen)

Ingredientes:

queijadinhasdeliciosas Massa:
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100g de manteiga
1 pitada de sal
1 ovo inteiro
2 colheres (sopa) de açúcar
Recheio:
250g de côco fresco ralado
1 pitada de sal
3 gemas de ovos
1 lata de leite condensado
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga

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Modo de Preparo:

Massa:

Misture todos os ingredientes e amasse muito bem com as mãos, até obter uma massa lisa e homogênea. Abra a massa com um rolo e coloque porções dentro de forminhas de empada untadas, espalhando bem para que apenas forre o fundo e as laterais das forminhas.

Recheio:

Coloque todos os ingredientes, menos a manteiga, em uma panela. Leve ao fogo baixo, mexendo o tempo todo, até que comece a engrossar e soltar do fundo e das laterais da panela. Retire a panela do fogo e junte a manteiga. Mexa muito bem até toda a manteiga incorporar-se à mistura. Coloque porções desta mistura nas forminhas onde já está a massa.

Asse em forno pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 30 minutos ou até que fiquem douradas. Espere esfriar para desenformar, coloque em forminhas de papel e sirva.

Rendimento: cerca de 24 unidades.

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QUEIJADAS BRASILEIRAS

(adaptado de Delícias e Companhia)

Ingredientes:

Queijadas brasileiras feitas e fotografadas por Manuela.

Queijadas brasileiras feitas e fotografadas por Manuela.

4 ovos inteiros
100 g de côco ralado
300 g de açúcar
100 gramas de queijo de São Jorge ralado (caso esteja no Brasil pode usar o Parmesão)
manteiga para untar as forminhas
farinha de trigo para polvilhar as forminhas

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Modo de Preparo:

Misture todos os ingredientes muito bem, ou bata tudo na batedeira. Unte e enfarinhe forminhas de empadinha e coloque a mistura. Leve ao forno pré-aquecido, a 160ºC, temperatura média, e deixe por cerca de 30 minutos ou até começarem a dourar. Deixe esfriar e desenforme cuidadosamente. Coloque em forminhas de papel.

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Para matar a curiosidade de quem nunca ouviu falar sobre este queijo de São Jorge, que também pode ser encontrado com o nome de queijo da Ilha, fica aqui o link para maiores informações.

Açores